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"Kissingher" Lipstick and Pen on Paper, Quito 1994
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Paris, 2011
Maria Veronica Leon, the unravelling thread, by Ileana Cornea, art critic
C’est de la famille de Valentine Hugo, d’Unica Zün, de Dora Maar, de Léonore Fini, de Toyen, et de toutes celles dont on a oublié le nom
Her pen moves quickly, blackening the blank page, threads overlapping, stretching and finally taking shape. The organic joins the plant world, pouring out sap, the female body is a secret landscape, a palpitating constellation, a changing topography, a tapestry recounting intimate stories.
It’s the family of Valentine Hugo, Unica Zün, Dora Maar, Léonore Fini, Toyen, and all those whose names have been forgotten, whose line Maria Veronica Leon continues. She belongs to the family of women who brought awareness of the female inner consciousness to the history of art.
Woman considers herself of the cosmos, feels she is part of the telluric and chthonian forces; she is the incarnation of nature.
Maria Veronica instinctively interprets the female body like a living spring, ceaselessly contorting and recomposing itself.
Her drawings are of the utmost precision.Having lived and worked with Pina Bausch’s dance company, she was able to embody in her drawingsthe energy driving the movements and spirit of the German choreographer. Her drawings develop the dreamlike quality of the body depicted,the metaphor of the being belonging to the universal vibration.
The Ecuadorian artist secretes thread like an insect,like Penelope working on her interminable creation.Guts, nerves, arteries, synapses,this is the living nature of the troubled body, the loving body, the lascivious body, the offered body and the body dancing.
She draws the symbolic thread, Ariana’s thread, entering the intimate labyrinth, the feminine condition, the above and the below blendinginto one.
Her paintings inherit this pen stroke which goes on into infinity and is peculiar to her. In her portrait gallery, you’re drawn in by thedetails of the richly worked costumes, the thread increasing the complexity of its turns and blending with colour:
Bits of abstract lace, fluted threads, come together and separate, creepers, complicated and gilded textures; the artist comes from a country where gold symbolises the sun and the silver is moon dust.
Does she retain a memory of this special system of writing that consisted of knots made in woollen cords?
Incan dignitaries used quipu to record the economic and demographic data of the regions they managed and chaskis, the messengers and deliverymen of the kingdom, used them as a map for their routes.
Maria Veronica Leon undoes all the knots of the history of the Incas, adjusting her threads to other artistic languages, like Klimt who brought a glow to the Ravenna mosaics in the reborn modern Vienna.
In her recent canvases, the face of her figures disappears behind a sophisticated mask. Long entangled threads and umbilical cords make and remake the spun thread, and, like Frida Kahlo, the spinner seals the history of her own life. A work of memory like an abstract tapestry with the vibrant colours, the fiery colours reminiscent of the hell in the illuminations of the Hortus deliciarum compiled by Herrade de Landsberg.
Video is her other means of expression. It’s a means of expression for travellers like me, says the artist.
What difference is there between one medium and another when we want to say something about us?
And once again, it’s always the organic palpitation she portrays. In Pinky, the sequence of images is measured and emphasised by sound.
This video is subtly made, with a sequence of abstract, gelatinous and humid images, like a story with a beginning and an end. Like in her drawings, the artist blurs the boundaries, the internal and the external blend together. Unlike the worrying strangeness in the Surrealist imagination, in this video, she is describing the strangeness of pleasures.
Liquidity as a theme, as a material,is present in her videos as well as the memory of gold harking back to the origins of a royal Ecuador.
Of all the cities in Europe where she’s stayed, only the city of Venice pays homage to both water and gold, to these two elements overlapping in their symbolism.
In this city, wrote Honoré de Balzac, they’re richer than the ten richest houses in Amsterdam, or London, richer than the Rothschilds, infact richer than the Thousand and One Nights (Palace).
As for her video entitled White Tea-White, her reverie revolves around the mandorle, or the mystical almond symbolising the passage from one world to another, the passage from the interior to the exterior, the passage from burgeoning secrecy to the obviousness of the day.
Ileana Cornea Paris March 2008
Art critic and curator
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Energetical Waves Pen on Canson, Venice 2013
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la conscience de l’intériorité féminine. The Protector Pen on Canson, Paris 2011
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The Traveller
Pen on Canson, Paris 2009
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Drawings of Pina Bausch Dance Company
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P a r i s O 2 / O 3
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l’intériorité féminin M A R I A V E R O N I C A Dominique Mercy Pen on Canson, Wuppertal-Paris 2003
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l’intériorité féminin
Nayoung Kim
Pen on Canson, Paris-Wuppertal 2002
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Cristiana Morganti Pen on Canson, Paris 2002 M A R I A V E R O N I C A
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Untitled
Pen on Canson, Paris 2006
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Julie Stanzak
Pen on Canson, Paris 2002
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Dancer' Resplendencence
Pen and Acrylic on Canson, Wuppertal 2001-Paris 2010
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The Resplendencence of the Mouvement
Pen and Acrylic on Canson, Wuppertal 2001-Paris 2010
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Ses Dessins......
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La dimension amoureusement humaine de l’art de Maria - Veronica Leon on la retrouve dans ses dessins. Elle exécute des masques et des portraits admirables.
Son dessin semble avoir été prit à la dérobade non seulement à une autre expression artistique, mais à l’une de plus grandes danseuses contemporaine qu’elle a longtemps accompagné dans ses tournées, Pina Bausch.
Sur des petits formats sur papier, le stylo-bille glisse au fil d’un trouble naissant. L’indicible silence du corps s’évapore un peu comme dans le pointillisme de Seurat. Des corps qui s’étirent dans la beauté et le désir puis se replient sur eux-mêmes. Ils souffrent peut-être, d’autre fois expulsent l’énergie de la vie, jouissent se laissent regarder, adorés.
La justesse des corps en mouvement rappelle le sublime Degas, proche lui aussi de danseuses de leur jeunes corps malléables.
Je n’ai pas parlé des performances, des vidéos du vaste répertoire visuel de cette artiste équatorienne. Ni de sa vie et de ses voyages et de ses rencontres exceptionnelles. Une prochaine fois, peut-être… Peu d’artistes contemporains sont habités par la conviction d’accomplir à travers leur art une mission destinale, c’est salutaire !
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Ileana Cornea Paris mars 2008 Critique d’art et curateur
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The Stress of a Sheikha Pen, acrylic and marker on Arches, Dubai 2015
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"Hexagonal perspectives" Pen, acrylic and marker on Arches, Dubai 2015
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Paris, 2011
”MARIA VERONICA LEON , LE TRAIT QUI FILE”, par Ileana Cornea critique d’art
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Son stylo à bille glisse rapidement noircissant la feuille vierge, des fils se chevauchant, s’étirant et finissant par prendre forme. L’organique rejoint le végétal dégorgeant de sève, le corps féminin est un secret paysage, une constellation palpitante, une cartographie changeante, une tapisserie racontant des histoires intimes.
C’est de la famille de Valentine Hugo, d’Unica Zün, de Dora Maar, de Léonore Fini, de Toyen, et de toutes celles dont on a oublié le nom dont Maria Veronica Leon vient et complète la lignée. Elle appartient à la famille des femmes qui apportèrent à l’histoire de l’art la conscience de l’intériorité féminine.
La femme se pense cosmique, se sent appartenir aux forces telluriques et chtoniennes, elle est l’incarnation de la grande nature. Maria Veronica interprète instinctivement le corps de la femme comme un ressort vivant se désarticulant, se recomposant sans cesse.
Ses dessins sont de la plus grande justesse. Ayant vécu et travaillé avec la troupe de Pina Bausch, elle a su incarner dans ses dessins l’énergie animant les mouvements et l’esprit de la chorégraphe allemande. Ses dessins développent la valeur onirique du corps représenté, la métaphore de l’être appartenant à la vibration universelle.
L’artiste équatorienne sécrète le fil comme un insecte, comme Pénélope travaillant à son interminable ouvrage. Des boyaux, nerfs, artères, synapses, c’est la nature vivante du corps inquiet, du corps amoureux, du corps lascif du corps offert, du corps qui danse. Elle tire le fil symbolique, le fil d’Ariane, pénétrant le labyrinthe intime, la condition féminine, le dessous et le dessus se confondant.
Ses peintures héritent ce trait du stylo qui court à l’infini et qui lui est particulier. Dans sa galerie de portraits, on se laisse prendre dans les détails des costumes richement travaillés, le fil complexifie ses tours en s’unissant à la couleur : des pans de dentelleries abstraites, des fils cannelés, s’unissent, se séparent, lianes, textures compliquées et dorées, l’artiste vient d’un pays où l’or symbolise le soleil et l’argent est poudre de lune.
Garde-t-elle le souvenir de cette écriture particulière qui consistait à faire des nœuds sur des cordelettes en laine ?. Du quipu, les dignitaires Incas s’en servaient pour la gestion économique et démographique des lieux qu’ils administraient et les chaski, les postiers du royaume, le portaient avec eux pour repérer géographiquement leurs parcours.
Maria Veronica Leon défait tous les nœuds de l’histoire des Incas pour ajuster ses fils à d’autres imaginaire comme Klimt qui fit briller les mosaïques de Ravenne dans la Vienne renaissant à la modernité. Dans ses toiles récentes, le visage de ses personnages disparaît derrière un masque sophistiqué. Des longs fils enchevêtrés, cordons ombilicaux défont et refont la filandreuse filature, et, comme Frida Kallo, la filandière scelle l’histoire de sa propre vie. Travail de mémoire telle une tapisserie abstraite aux couleurs vives couleurs de feu rappelant l’enfer dans les enluminures de la Hortus deliciarum d’Herrade de Landsberg.
La vidéo, est son autre moyen d’expression. C’est un moyen d’expression pour des voyageurs comme moi dit l’artiste. Quelle différence il y a-t-il entre un support et un autre lorsque l’on veut dire quelque chose nous concernant ? Et la encore, c’est toujours la palpitation organique qu’elle met en scène. Dans Pinky, le son scande le déroulement des séquences. Cette vidéo est subtilement menée. Les images abstraites, gélatineuses et humides s’enchaînent comme une histoire ayant un commencement et une fin. Comme dans ses dessins, l’artiste brouille les pistes, l’intérieur et l’extérieur malaxent leurs masses. Contrairement à l’inquiétante étrangeté dans l’imaginaire Surréaliste, cette vidéo, c’est de la jouissance dont elle décrit l’étrangeté.
La liquidité comme thématique, comme matériau est présente dans ses vidéos autant que le souvenir de l’or rappelant les origines d’un Equateur royal. De toutes les villes d’Europe où elle a séjourné, seule la ville de Venise rend hommage à la fois à l’eau et à l’or, à ces deux éléments chevauchant leur symbolique.
Dans cette ville écrivait Honoré de Balzac, on est plus riche que ne le sont les dix maisons les plus riches d’Amsterdam, ou de Londres, plus riche que les Rothschild, enfin riches comme les Mille et Une Nuits.(Palace). Quant à sa vidéo intitulée White Tea-White, sa rêverie tourne autour de la mandorle, ou de l’amande mystique symbolisant le passage d’un monde à un autre, le passage de l’intérieur à l’extérieur, le passage du secret en gestation à l’évidence du jour.
Ileana Cornea Paris mars 2008 Critique d’art et curateur
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